OAB e o futuro da advocacia
Grupo de Advogados lutam por eleições diretas para o Conselho Federal
Em um movimento histórico, o grupo "Advogados pelas Diretas", representando as 27
unidades federativas do Brasil, convoca a atenção da nação para o Projeto de Lei n.º 1.123,
DE 2022. Proposto pelo jurisconsulto, Dr. Alfredo Scaff Filho, este projeto visa reformular o
Estatuto da Advocacia e a estrutura da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), introduzindo
um sistema de eleições diretas para a escolha do Presidente do Conselho Federal da OAB.
Esta mudança é apresentada como uma medida urgente para garantir que a voz de cada
advogado e advogada seja ouvida e respeitada, permitindo-lhes o direito fundamental de
eleger diretamente seu representante nacional.
A iniciativa surge como um apelo à democracia dentro da própria instituição que, ao longo
de sua história, tem sido uma defensora ferrenha das eleições diretas no país. No entanto,
paradoxalmente, a OAB tem mantido um processo de escolha indireta para seu presidente
nacional, uma prática que muitos membros consideram contraditória aos princípios
democráticos que a organização sempre procurou promover.
Através do voto direto, os advogados de todo o Brasil poderão exercer sua influência de
maneira mais significativa e transparente, fortalecendo a representatividade e a legitimidade
da liderança nacional. Este passo é visto como essencial para alinhar a OAB com os
valores de um estado democrático de direito, onde a escolha da liderança reflete a vontade
da maioria.
Além disso, o grupo "Advogados pelas Diretas" argumenta que a adoção de eleições diretas
é uma questão de respeito e responsabilidade para com a sociedade civil e a profissão
jurídica, que desempenha um papel fundamental na administração da justiça, conforme
destacado no artigo 133 da Constituição Federal. A advocacia, sendo uma profissão
indispensável à manutenção da justiça, exige um processo eleitoral que esteja à altura de
sua importância.
Com o clamor por ELEIÇÕES DIRETAS PARA A DIREÇÃO NACIONAL, o grupo espera
não apenas reformar um aspecto fundamental da governança da OAB, mas também
reafirmar o compromisso da advocacia com os ideais democráticos. A mudança proposta
pelo Projeto de Lei n.º 1.123, de idealização de Scaff Filho é mais do que uma alteração
estatutária; é um passo em direção a uma representação mais justa e equitativa, que ressoa
com os valores centrais da advocacia e da sociedade brasileira.
FONTE: f7digitall.com.br
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