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Não basta comemorar o 8 de janeiro; é preciso manter o estado de exceção no Brasil

Um ano inteiro de investigações e com o apoio de milhões de reais em despesas, sem apresentar uma única prova

Não basta comemorar o 8 de janeiro; é preciso manter o estado de exceção no Brasil
Não basta comemorar o 8 de janeiro; é preciso manter o estado de exceção no Brasil (Foto: Reprodução)

"As autoridades constituídas e a esquerda nacional tiveram, enfim, a comemoração que tanto queriam. Nem todas as autoridades, é claro. Algumas, como os presidentes das duas casas do Poder Legislativo, vão a esses comícios a portas fechadas do consórcio Lula-STF apenas para não despertar a ira do regime – e não porque acreditem no teatro oficial. Há um ano o governo Lula e o Supremo vêm mantendo a ficção de que houve uma tentativa de “golpe de Estado” no dia 8 de janeiro de 2022 em Brasília.


Não conseguiram, em um ano inteiro de investigações e com o apoio de milhões de reais em despesas, apresentar uma única prova, nem uma que fosse, de que houve qualquer coisa sequer parecida com um golpe. Mais ainda, ao longo de todo o primeiro ano do governo Lula-3, não se registrou nenhum ato, nem um que fosse, contra a “democracia” – que segundo eles dizem, todos os dias, está sob ameaças fatais da “direita”. Por isso mesmo fizeram questão de comemorar o “dia 8 de janeiro” como uma data nacional. Já que não têm os fatos, ficam com a encenação.


A sociedade Lula-STF acha que a transformação artificial do “dia 8” num novo Sete de Setembro é uma operação multiuso. Serve, em primeiro lugar, para esconder as mentiras em série que dão suporte para a versão do governo. O caso todo, na verdade, fica mais escuro a cada dia que passa – mais escuro e mais suspeito."


Fonte: Gazeta do Povo

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